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FILMES

Longas

A$suntina das Amérikas | Luiz Rosemberg Filho | 1976 | 18 anos | 1h30min | Digital

Acompanhamos 24h da vida de Assuntina, em casa e nas ruas. Nesse curto período, a prostituta acorda, briga com a mãe, anarquiza o filho, namora com um papai noel e se encontra com figuras nada convencionais, como um urso azul, algumas amigas e um velho amante milionário. O filme bebe na fonte da chanchada e aposta no humor nonsense para refletir sobre o país e sobre as questões de sua época.

 

Branco sai, preto fica | Adirley Queirós | 2012 | 12 anos | 1h33min | Digital

Tiros em um baile de black music em Brasília ferem dois homens, que ficam marcados para sempre. Um terceiro vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é da sociedade opressora.

Melhor filme, Melhor Ator, Melhor Direção de Arte e Cenografia, Prêmio Canal Brasil no Festival de Cinema de Brasília, 2014.

Melhor Filme Latino-Americano no Mar del Plata Film Festival, 2014

Bye bye Brasil | Cacá Diegues | 1980 | 18 anos | 1h40min | Digital 

Salomé, Lorde Cigano e Andorinha são artistas que viajam pelo país com a Caravana Rolidei, fazendo espetáculos em cidades pobres, onde ainda não há acesso à televisão. A eles se juntam o sanfoneiro Ciço e sua esposa, Dasdô, com os quais a Caravana cruza a Amazônia até chegar a Brasília.

Melhor diretor no Festival de Havana, 1980.

Indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes, 1980.
 

Carmen Miranda: bananas is my business | Helena Solberg | 1995 | 16 anos | 1h31min | 35mm

A extraordinária história de Carmen Miranda, estrela que conquistou o coração do mundo. Em 1939, já famosa na América do Sul, conhece Lee Shubert, que a leva para os Estados Unidos, onde se torna “The Brazilian Bombshell”. Carmen Miranda permanece como a mais famosa brasileira a conquistar as telas do cinema. No entanto, era vista pelos norte-americanos apenas como uma figura caricata que carregava um enorme cacho de bananas na cabeça. O filme busca desfazer essa imagem, resgatando o que há de mais fundamental em Carmen: sua identidade.

Melhor filme do júri popular; Melhor edição de som; Prêmio Especial do Júri e Prêmio da crítica no Festival de Brasília,1994.
 

Como era gostoso o meu francês | Nelson Pereira dos Santos | 1971 | 18 anos | 1h24min | 35mm

No Brasil de 1594, Jean, membro de uma missão que visa chegar à França Antártica, colônia francesa estabelecida na Baía de Guanabara, e outros companheiros de viagem rebelam-se e são condenados à morte por seus superiores. O aventureiro consegue escapar nadando até o continente, onde se depara com indígenas Tupiniquins. Logo a colônia é atacada por indígenas de outra tribo, que acaba por aprisionar Jean, pensando que ele é português. Agora, o francês tem somente oito dias de vida, enquanto aguarda sua execução em um ritual antropofágico.

Prêmio de Opinião Pública no Festival de Brasília, 1971.
 

Deus e o diabo na terra do sol | Glauber Rocha | 1964 | 12 anos | 2h | 35mm 

Manuel é um vaqueiro que se revolta contra a exploração imposta pelo coronel Moraes e acaba matando-o em uma briga. Ele passa a ser perseguido por jagunços e foge com sua esposa, Rosa, juntando-se aos seguidores do beato Sebastião, que promete o fim de qualquer sofrimento. Porém, ao presenciar a morte de uma criança, Rosa mata o beato. Enquanto isso, Antônio das Mortes, um matador de aluguel que presta serviço aos latifundiários da região, se torna uma ameaça para os seguidores do beato.

Indicado ao Grande Prêmio da Palma de Ouro no Festival de Cannes,1964.
 

Eternamente Pagu | Norma Bengell | 1988 | 14 anos | 1h40min | 35mm

A história de Patrícia Galvão, a Pagu, escritora, jornalista, desenhista e ativista política que escandalizou a sociedade burguesa brasileira na primeira metade do século XX. 

Sol de Ouro, Júri Popular, Melhor Fotografia e Melhor Atriz Coadjuvante para Esther Góes no IV Rio Cine Festival, 1988.
 

Iracema: uma transa amazônica | Jorge Bodanzky e Orlando Senna | 1974 | 16 anos | 1h20min | 16mm

Em contraste com a propaganda oficial do governo, que ostentava um país em expansão com a construção da rodovia Transamazônica, uma câmera sensível revela os problemas que a estrada traria para a região: desmatamento, queimadas, trabalho escravo, prostituição infantil. Em uma obra que mistura documentário e ficção, uma pequena equipe de cinema vai à Amazônia rodar um filme. Ali, um caminhoneiro, Tião Brasil Grande, encontra uma jovem prostituta, Iracema, e eles percorrem juntos parte da região amazônica, então zona de segurança nacional sob rígido controle militar.

Melhor Filme; Melhor Montagem; Melhor Atriz para Edna de Cássia; Melhor Atriz Coadjuvante para Conceição Senna no Festival de Brasília, 1980.

Prêmio Jeune Cinéma no Festival de Cannes, 1976.
 

Ladrões de cinema | Fernando Coni Campos | 1977 | 14 anos | 2h7min | 35mm

Durante o carnaval do Rio de Janeiro, o material de filmagem de uma equipe de cineastas norte-americanos é roubado no bloco que eles estavam filmando. Os ladrões, moradores do morro do Pavãozinho, resolvem eles mesmos fazer um filme, tendo como tema a Inconfidência Mineira. 
 

Limite | Mario Peixoto | 1931 | Livre | 2h | 35mm

Em um pequeno barco à deriva no meio do oceano, duas mulheres e um homem se veem sem esperança de salvação. Conformados com a morte, cada um passa a contar para os demais a história de sua vida, relembrando os acontecimentos que os levaram até ali.
 

Macunaíma | Joaquim Pedro de Andrade | 1969 | 16 anos | 1h50 min | 35mm 

Baseado no livro homônimo de Mário de Andrade, o filme narra as aventuras de Macunaíma, anti-herói preguiçoso e sem caráter. Ele nasce negro no Sertão, depois vira branco, vai para a cidade com os irmãos e se depara com todo tipo de gente em sua jornada. 

Melhor argumento, Melhor diálogo, Melhor roteiro, Melhor cenografia, Melhor figurino, Melhor ator para Grande Otelo e Melhor ator coadjuvante para Jardel Filho no Festival de Brasília, 1969.

Prêmio Gran Condor de Ouro de Melhor filme no Festival Internacional de Mar Del Plata, 1970.
 

Mangue-bangue | Neville D’ Almeida | 1971 | 18 anos | 1h20min | Digital

Filmado em 1970 na Zona do Mangue, no Rio de Janeiro, Mangue-bangue enquadra corpos marginalizados em plena ditadura militar brasileira, encapsulando o espírito de desbunde do pós-1968 com cenas de “sexo, drogas e rock'n'roll”, ao retratar trabalhadoras sexuais que se juntam a hippies e a um corretor da bolsa de valores fugitivo. Desaparecido por várias décadas, o filme foi redescoberto em 2006 na Coleção do MoMA [Museu de Arte Moderna de Nova York].
 

Miramar | Júlio Bressane | 1997 | 18 anos | 1h22min | Digital

A arte sempre fez parte da vida de Miramar, mas o jovem só descobre sua vocação depois do suicídio dos pais. Para esquecer a tragédia, ele mergulha no universo artístico e descobre o amor pelo cinema. O jovem decide, então, narrar sua trajetória em fotogramas, usando a sétima arte como motor da vida. Miramar é baseado na obra Memórias sentimentais de João Miramar, de Oswald de Andrade.

Melhor filme, Melhor diretor, Melhor fotografia, Melhor montagem, Melhor trilha sonora, Prêmio Líder e Prêmio da Crítica no Festival de Brasília, 1997.
 

No paiz das Amazonas | Silvino Santos | 1922 | Livre | 2h23m | Digital

No paiz das Amazonas é um documentário mudo brasileiro de 1922, dirigido por Silvino Santos e produzido por Joaquim Gonçalves Araújo. Em blocos temáticos, o filme mostra aspectos do Norte do Brasil e apresenta detalhes do processo de extração e cultivo de produtos na região.

Medalha de Ouro na Exposição do Centenário, Rio de Janeiro – DF, 1922.
 

Nũhũ yãg mũ yõg hãm: essa terra é nossa! | Carolina Canguçu, Isael Maxakali, Roberto Romero e Sueli Maxakali | 2020 | 12 anos | 1h10min | Digital 

“Essa terra é nossa!”. Tomando essa frase como guia, o documentário – fruto da parceria de cineastas Maxakali e não indígenas – nos convida a acompanhar a caminhada dos Tikmũ’ũn pelo território dos antigos, traçando uma cartografia mítica que se atualiza nas paisagens cerceadas do presente e esboça outras imagens possíveis.
 

O homem do pau-brasil | Joaquim Pedro de Andrade | 1980 | 18 anos | 1h52min | 35mm 

Comédia sobre a vida, a obra e as paixões do escritor modernista Oswald de Andrade. O filme recria o universo do movimento de 1922, centrado nas atividades frenéticas do escritor e dos demais artistas e simpatizantes do período.

Melhor filme; Melhor cenografia para Hélio Eichbauer e Adão Pinheiro; Melhor atriz coadjuvante para Dina Sfat no Festival de Brasília, 1981.
 

O mandarim | Júlio Bressane | 1995 | 16 anos | 1h30min | Digital

Cinebiografia do cantor e compositor Mário Reis. O filme homenageia Reis, enquanto conta parte da história da música popular brasileira na primeira metade do século XX. O elenco do filme reúne artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Renata Sorrah, Drica Moraes e Costinha.

Melhor fotografia; Melhor montagem; Melhor ator para Fernando Eiras; Prêmio Alex Viany e Prêmio da Crítica no Festival de Brasília, 1995.
 

Orgia ou O homem que deu cria | João Silvério Trevisan | 1970 | 12 anos | 1h32min | Digital

O filme acompanha a formação de um grupo de pessoas que buscam achar o lugar onde se encontra o Brasil. “O país está na cidade?” – ouve-se alguém perguntar. De forma carnavalesca, com personagens alegóricos e ligado às lições tropicalistas, o filme aborda tanto a reorientação ideológica do Cinema Novo em sua aproximação com o Estado autoritário quanto a atmosfera do país na época.
 

Por onde anda Makunaíma? | Rodrigo Séllos | 2020 | 12 anos | 1h24min | Digital

O filme começa com Makunaima, personagem de um dos mitos do povo indígena da fronteira Brasil-Venezuela-Guiana, registrado nos escritos do etnógrafo alemão Theodor Koch-Grünberg nos anos 1910. É ele quem inspira Mário de Andrade a escrever o consagrado Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, em 1926. Mais de 40 anos depois, o diretor Joaquim Pedro de Andrade faz sua própria versão dessa história. Em 1978, é a vez do diretor de teatro Antunes Filho levar Macunaíma aos palcos. Nessa nova busca por Macunaíma, resgata-se esse personagem que representa o Brasil de várias maneiras e segue relevante. 

Melhor Filme no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, 2020.
 

Sem essa, Aranha | Rogério Sganzerla | 1978 | 16 anos | 1h42min | Digital

Banqueiro do jogo do bicho, Aranha mora com três mulheres. O magnata é uma caricatura da burguesia nacional, às voltas com os solavancos do país. Sua trajetória é o ponto de partida para um ensaio sobre as limitações das elites brasileiras, em que o humor ácido dá o tom da crítica.
 

Tabu | Júlio Bressane | 1982 | 18 anos | 1h25min | Digital

O filme faz um passeio pela música brasileira e conta a hipotética história de um encontro entre o compositor Lamartine Babo (Caetano Veloso) e o escritor modernista Oswald de Andrade (Colé Santana), promovido por João do Rio. Em suas conversas, surgem temas como poesia, música, marchinhas e o Carnaval.

Melhor filme; Melhor fotografia; Melhor técnico de som no Festival de Brasília, 1982.
 

Terra em transe | Glauber Rocha | 1967| 35mm

O senador Porfírio Diaz detesta seu povo e pretende tornar-se imperador de Eldorado, um país imaginário localizado na América do Sul. Porém, outros homens com a mesma sede de poder resolvem enfrentá-lo. Enquanto isso, o poeta e jornalista Paulo Martins, protegido de Diaz, percebe suas reais intenções e muda de lado.

Prêmio Luiz Buñuel e Prêmio Fipresci no Festival de Cannes, 1967.

Prêmio da Crítica e Grande Prêmio de Cinema e Juventude no Festival de Locarno, 1967.

Grande Prêmio do júri paralelo no Festival de Locarno,1967.

Prêmio da Crítica e o de Melhor Filme no Festival de Havana,1967.
 

Tudo é Brasil | Rogério Sganzerla | 1997 | Livre | 1h22min | 35mm e Digital

Fechando a trilogia sobre Orson Welles, cenas inéditas e imagens de bastidores do filme It’s All True ilustram depoimentos de quem teve contato direto com a obra do diretor americano. O filme é também um retrato do Rio dos anos 40.
 

Um filme 100% brazileiro | José Sette | 1985 | 16 anos | 1h23min | Digital

O poeta francês Blaise Cendrars desembarca no Rio de Janeiro em 1924, em pleno Carnaval. O filme busca refletir a explosão modernista da década de 1920 e suas repercussões mais profundas.
 

Viagem ao fim do mundo | Fernando Coni Campos | 1968 | 12 anos | 1h30min | Digital

Um jovem embarca em um avião, junto com um time de futebol, duas freiras, um modelo de publicidade e um homem de meia-idade visivelmente nervoso. Durante a viagem, enquanto o rapaz lê o livro Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, episódios cômicos e dramáticos se desenrolam.

Prêmio Vela de Prata no Festival de Locarno, 1968.

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QUANDO?

CCBB SP - 09/02/2022 a 07/03/2022
CCBB RJ - 10/03/2022 a 04/04/2022 

CCBB DF - 19/04/2022 a 08/05/2022 

ONDE?

Centro Cultural do Banco do Brasil - Rio de Janeiro
Avenida Almirante Barroso, 25, Centro, RJ
Centro Cultural do Banco do Brasil - Brasília
St. de Clubes Esportivos Sul Trecho 2 - Edifício Tancredo Neves
Centro Cultural do Banco do Brasil - São Paulo
R. Álvares Penteado, 112, Centro
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